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12/10/2011

Morrer, dormir, sonhar talvez...


Cansei de ser mal interpretado.
Então, aqui, agora,
me calo.
Até aprender o que dizer,
ou como dizer.
Nada digo

Sim, falo.
Vazio, evasivo, reticente.
Obliquo, obtuso, até incoerente.
Nada mais que releve,
ou revele.

Frívolo, sem graça.
A parte, já estou.

Já não choro,
não consigo.
Vou sorrir então,
manter alguma expressão.

Neste momento,
minha boca fala,
meu cérebro,
junto meu coração,
cala.

Uma última palavra,
consciente
...

Um comentário:

Monise Gabriely disse...

Pelo poema. Também concordo que sempre há outro ponto de vista.