Digo isso porque tive o privilégio, não só de conviver, mas ser filho de uma das pessoas mais espetaculares que já andou sobre essa terra. Não minto, nem exagero quando digo que todas as pessoas que a conheceram, a amaram.
Infelizmente, Deus solicitou, em caráter de urgência, sua presença. Porém é uma felicidade também, correndo o risco de ser presunçoso, ter a absoluta certeza de que sua vaga já estava garantida junto ao trono Divino. Bem pertinho do Senhor.
Seu bom humor, só era superado pela sua capacidade de amar. Amar até alguém tão prolixo e irritante, quanto eu. Com ela, aprendi a conjugar esse verbo, no seu mais puro significado.
Essa foi minha primeira sorte. A segunda foi ter nascido numa família também exepcional, na qual eu não perdi minha mãe. Quando ela foi para o Céu olhar e rogar por nós, eu e meus irmãos ganhamos um exercito de mães. Meu pai ganhou um exercito de esposas dedicadas. Um exercito formado por tias, avós, primas... que nos ajudaram, de forma incondicional, a nos adaptar à perda. E, não querendo desmerece-las, nem poderia, elas realmente precisavam ser um exército para substituir aquela mulher.
Já eramos todos adultos, quando ela faleceu.Mas acho que ninguém é adulto o suficiente para perder a mãe.
Prestando essa homenagem à minha mãe, estendo à todas as mães do mundo , inclusive minhas outras guardiãs, que tão bem fizeram o papel, que não era delas, para ajudar a manter minha família unida e próspera de amor.
É uma homenagem, não só para as mães, mas para o papel que representam, fundamental para o mundo continuar girando e o homem continuar sendo um ser racional. Sem o amor e a dedicação delas, provavelmente voltariamos ao estado de barbarie. Seriamos novamente animais, vivendo simplesmente do instinto, e provavelmente, solitários. Talvez extintos.
À todas as mães do mundo:
e meus agradecimentos!!!
