O que vai por dentro.

Mantenha o que é puro, em teu coração,
mesmo que te magoe.
Mantenha o que é nobre em teu caminho,
mesmo que tropece.
Mantenha o que é verdadeiro em teu olhar,
mesmo que te cegue.
Mantenha o que é forte em teu pensamento,
mesmo que te marque.
Mantenha o que é frágil em teu sentimento,
mesmo que te amedronte.
Mantenha o que é dócil em teu temperamento,
mesmo que te oprima.
Mantenha o que é sensato em teu desalinho,
mesmo que te confunda.
Mantenha o que é alegre em teu pesar,
mesmo que te acalme.
Mantenha o que é quente em teu polo,
mesmo que te derreta.
Mantenha o que é estranho em teu perfeccionismo,
mesmo que te humanize.
Mantenha o que é feio em teu paraíso,
mesmo que te exponha.
Mantenha o que é lúgubre em teu sol,
mesmo que te contraste.
Mantenha o que é simples em teu complexo,
mesmo que te deplore.
Mantenha o que é verso em teu proselitismo,
mesmo que não faça sentido.