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3/17/2016

Insurreição dos Panacas

 Acho que é assim que este período  da nossa história vai ficar conhecido.
 Nunca tinha visto o Estado de Direito ser substituído, tão ampla e facilmente, pelo "Estado de Conveniência". Cada um olhando para seu umbigo sujo "em nome do bem maior".
 Nunca tinha visto uma quantidade de "fundamentalismos" diferentes tão grande, se opondo tão diretamente. Cada um contra todos, e dizendo a mesma coisa "Eu sou o caminho..." . Não tem nem mais aquela de que "o inimigo do meu inimigo..."(o cacete, vou enfiar a porrada geral!!!"). Será que  não se aprendeu nada com o Oriente Médio?
 Nunca vi tanta falta de assunto! Mas essa foi fácil demais: Só empobrecer a língua, aumentar culturalmente as diferenças sociais (as novelas sozinhas deram conta desta), forçar na cabeça das minorias que eles não são gente e sim minorias, entupir os jovens de informação, mas tirar deles a capacidade de lidar com ela (essa levou um tempinho, porque primeiro tinha que se quebrar o espirito do educador). Isso seria mais que suficiente, mas foi só o começo.
 Nunca tinha visto uma imprensa tão tendenciosa e maledicente. Ninguém contou para eles que não precisa se trocar a "liberdade de imprensa" pela "responsabilidade da imprensa", pode e deve se usar as duas juntas e ao mesmo tempo? Mas, como diria J.J. Jameson "Responsabilidade não vende jornal! E saia da minha sala! Está despedido!"(como é um personagem fictício, posso por o que quiser na conta dele, e com um personagem real?)
  Poderia ficar descrevendo, por horas, as coisas que me causam estranheza  nesse cenário atual, socialmente, politicamente, economicamente e na mente dessa gente. Mas eu só estaria sendo um chato, porque se estiver certo, este texto desaparecerá rapidamente d'onde for publicado, E se estiver errado, gastei meu tempo e o seu, produzindo "Os Lusíadas do Estúpido". A epopeia do que não foi! 
 A verdade é que estou com medo, não da crise politica econômica e social que está sendo provocada, mas de ser arrastado por essa "tromba de estupidez" que está varrendo esse pais que amo tanto, Nunca vi tamanha avalanche!
 Nuca vi, e não quero ver mais!

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